quarta-feira, 28 de setembro de 2011

LEGIONÁRIOS DA UMBANDA

Aos cinco dias do mês de março do ano de 1989, realizou-se a sede da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, a primeira reunião para a formação de um grupo de jovens, que pudessem auxiliar os diretores de nossa federação nas festividades religiosas e sociais de nossa religião. Esta reunião foi presidida por pai Jamil Rachid, que falou da importância de formarmos este grupo, pois nossos eventos estavam crescendo cada vez mais Festa de São Jorge, Festa de Oxóssi no Vale dos Orixás, Festa de Yemanjá, e muitas outras. De inicio pai Jamil solicitou a mim Ogan Juvenal que tomasse conta da criação e formação deste grupo. Estavam presentes nesta reunião as seguintes pessoas: Pai Jamil Rachid, Antonio Monteiro, Paulo Alberto Fritz, Gilberto Henrique Pereira do Amaral, Osmar de Morais Paixão, Arleu da Silva, Erlane Barbosa Ramos, Adriana da Ponte, Sueli Zuber, Fernando Muniz Damasceno, Rosilene Cristina Severo, Clélia Pereira da Silva, Márcia Aparecida de Oliveira, David Ivan Cachioni, Walter Marcelo Perez, Marcio Juvêncio, Aparecido Silva da Mota, Robson Lourenço Jorge, Julio Cesar Gomes Câmara, Mauricio Eidio dos Santos, Martinho da Hora Medeiros, Genaildes Cosmo de Lima, Renato dos Santos Ribeiro, Edilson de Souza R. Lima, José e Queiróz Lago Filho, Cleide Alvarenga Pires, Reginaldo dos Santos Ribeiro, Ricardo dos Santos Ribeiro, Reginaldo Lourenço Jorge e eu José Juvenal dos Santos (Ogan Juvenal).

Com a palavra falei aos presentes que a criação deste grupo era fato inédito dentro de nossa religião e que teríamos que dar um nome a este grupo, que após ouvirmos várias opiniões foi dado o nome de “LEGIONÁRIOS DA UMBANDA”.
Marcamos uma nova reunião para o dia 30 de março, oficializarmos o grupo, sendo este dia 30 de março de 1989, a data oficial da fundação dos Legionários, com a provação de todos formou a primeira diretoria do grupo, pelo motivo de eu ser o diretor da União de Tendas me pediram que eu presidisse provisoriamente, o que faço até a data de hoje. A primeira diretoria dos legionários da Umbanda ficou assim constituída:
Presidente: José Juvenal dos Santos.  
Vice Presidente: Paulo Alberto Fritz
1ª Secretária: Suely Zuber
2º Secretário: Antonio Monteiro
1ª Tesoureira: Rosylene Cristina Severo
2º Tesoureiro: Gilberto Henrique Pereira do Amaral
Coordenador: José Dalmo Ribeiro Ribas
Desta data em diante os legionários participaram de centenas de eventos, festas de Ogum, Festa de Yemanjá, Casamentos, Saídas de santos etc... Um dos primeiro casamentos de que os Legionários participaram foi o do Pai Varela com a Mãe Monica, numa linda festa onde Pai Juberli Varela fez questão da participação dos Legionários da Umbanda. 
Com o passar do tempo o grupo foi renovando e se aperfeiçoando. Nas festividades em homenagem a Sr. Ogum no Ibirapuera além de fazermos a recepção aos convidados foi criado o Grupo das Bandeiras, onde participaram Mãe Regina, Rosinha, Raquel, pessoas que formaram este grupo de Legionários que adentrava dentro do Ginásio cada uma carregando uma Bandeira representando os estados do Brasil.

Outro grupo criado dentro dos Legionários foi o Coral das Crianças, com crianças de 8 a 12 anos de idade, batizados de Legionários Mirins, que durante quase três meses ensaiamos este grupo de crianças, que era formado pelo Templo de Umbanda Pai Oxalá do Pai Onofre, Templo de Umbanda dos Caboclos Ventania e Caxambu, Mãe Otacília, Templo de Umbanda São Benedito da cidade de Franco da Rocha Mãe Ana e do Templo de Umbanda Pai Xangô e Mãe Yemanjá Mãe Benedita da cidade de Guarulhos, percorremos todos estes terreiros levando estas crianças para ensaiarem, o qual sou muito grato a estas mães e pais de santo que cederam seus espaços, o ensaio geral foi na minha casa, ou seja, no Templo de Minha Mãe, Otacília, onde todos aqueles que estavam organizando o grupo ficaram emocionados Raquel, Flávia, Neomária, Selmi,Patricia,  Mary, Rita, Onofre, Sueli, Zanza, enfim todas as Legionárias estavam neste ensaio e também alguns pais de crianças que estavam torcendo pelos seus filhos.
 O dia D: Festa de Ogum, Ginásio completamente lotado, a imagem de senhor Ogum já estava em seu altar chegou a tão esperada hora. Eu Confesso que quando apresentei o Coral dos Legionários Mirins, me desabei em lágrimas, junto com todos os Legionários, pois era um sonho que estava se realizando. A música que eles cantaram também chorando era a Guerra dos Meninos de Roberto Carlos: “Hoje eu tive um sonho, que foi o mais bonito, que eu sonhei em toda a minha vida...” Musica que emocionou a mais de 10 mil pessoas dentro de um Ginásio, sou grato a todos aqueles que ajudaram a eu realizar este sonho.
Hoje o grupo conta com uma nova formação, a Vice Presidente do Grupo é a Suely Ferreira, ela quem realmente comanda o grupo principalmente na Praia Grande, temos o Jonatas, Simone (Tieta),
Willian, Gislaine, Júlio Cesar, Claudio, que ainda trabalham com chuva ou com sol em nossos eventos.
Futuramente contarei mais histórias dos Legionários.
Agradeço a todos os Legionários da Umbanda.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EU BATO TAMBOR!


Recentemente participando do II Festival de Corimbas da Aldeia de Caboclos, ganhei de um grande amigo uma camiseta que tinha este slogan “ EU BATO TAMBOR ‘, Confesso que fiquei envaidecido pelo presente, pois desde os meus sete anos de idade, já toco os atabaques para nossos Orixás, mesmo com pouca idade aprendi que os nossos atabaques são instrumentos de muita responsabilidade dentro de nossos Templos, pois é com o som dos atabaques que evocamos nossas entidades e nossos Orixás.
Dentro da tradição aos Orixás, ou seja, nos Candomblés, as mulheres não tem permissão para tocarem os atabaques, mais dentro da tradição de Umbanda esta restrição não existe, sendo que as mulheres também tocam os atabaques sem problema algum.
No Candomblé temos treis tambores, o Rum:o tambor maior, o Re: o tambor intermediário, e Rumpi: um pouco menor que é o tambor responsável de iniciar o toque.
Na tradição de Umbanda não existe esta sequência e as quantidades de tambores podem ser menores ou maiores dependendo da necessidade do terreiro e da quantidade de corimbeiros.
Na Umbanda nossos atabaques são tocados frequentemente com as mãos, mais nas tradições africanas, como Jeje ou Ketu , e algumas outras tradições, os atabaques são tocados com as mãos ou com varinhas, chamadas de Agdavis .

Tipos de toques:

Hamunha ou Avamunh: Toque que serve para saída e recolhimento de filhos e orixás. Adarrum ou Adahun: Toque que serve para chamar orixás.
Opanijé: Toque para o Orixá Obaluayê
Alujá: Toque para o Orixá Xangô
Batá: Toque para o Orixá Ogum
Ijexá: Toque para o Orixá Oxum
Ilú ou Ylú: Toque para o Orixá Oyá
Agueré: Toque para o Orixá Oxóssi
Igbin : Toque para o Orixá Oxalá
Batá e Ijexá: Toque para o Orixá Oxalá
Bravun: Toque para o Orixá
Sató: Toque para o Orixá Nanã
Barlavento ou Barravento : Toque de Angola e Congo
Congo de Ouro : Toque de Angola e Congo
Muzenza : Toque de Angola e Congo
Cabula : Toque de Angola e Congo

Conta-se nas lendas africanas que para iniciar um Ogan, era feito o seguinte ritual: Primeiramente a pessoa era escolhida pelo Orixá da tribo a que pertencia, e ai já começavam o ritual de iniciação e os ensinamentos , quando este escolhido atingia certa idade, os membros mais velhos da tribo faziam uma grande reunião e quando chegavam ao consenso de que este jovem já teria a responsabilidade devida, ele era enviado para a selva com sua lança e um facão. Dentro da selva ele teria que escolher uma arvore frondoso, e dela esculpir o seu futuro tambor, trabalho que durava vários dias dentro da mata, após ser esculpido o tambor, ele teria que sair em busca de um animal, selvagem matar, tirar o couro e encourar seu tambor. Ao retornar a tribo era feito todo um ritual de consagração deste futuro tocador de tambor, que a partir desta data passaria a ser uma pessoa respeitada e de muito prestigio dentro de sua tribo. Assim era feita a iniciação de um Ogan nas tradições africanas.
Ainda garoto, eu conheci uma das primeiras escolas de corimbas “Escola de Corimbas Felix Nascente Pinto” comandada pelo saudoso Pai Nilton Fernandes, que fez uma linda apresentação teatral em homenagem aos pretos velhos, na sede da União de Tendas.
A partir daí iniciou-se a grande saga das escolas de corimbas na cidade de São Paulo, foi criada a Escola de Corimbas Umbanda e Ecologia pelo Pai José Valdivino, em conjunto com Pai Elcio de Oxalá e alguns outros irmãos, aliás, este nome Umbanda e Ecologia foram dados pelo presidente da União de Tendas Pai Jamil, na primeira apresentação desta corimba em nossa sede. Tive a honra de batizar a Escola de Corimbas Umbanda e Ecologia em sua primeira apresentação pública que foi numa festa em homenagem a São Jorge no Ginásio do Ibirapuera. Desta casa mãe Umbanda e Ecologia, surgiu o Grupo Aruanã, Pai José Valter, Tambor de Orixá, Ogan Severino Sena, Pai Engels Aldeia de Caboclos, não poderia deixar de citar meu grande irmão Miro Cardoso, o Mirão que por muitos anos foi o instrutor na Umbanda e Ecologia, Escola de Corimbas Élcio de Oxalá sendo que estes grupos foram todos apresentados publicamente por mim, nas festividades de São Jorge- Orixá Ogum no Ibirapuera, pois me sinto e sou considerado padrinho de todos. Desta sequência em diante surgiram muitas outras escolas de corimbas, todas elas bem representadas pelos seus fundadores, Ogans , Alabes , Atabaqueiros, Corimbeiros, aqueles que aqui não citei o nome não se sintam desprestigiados pois tenho o maior respeito, carinho e consideração por todos. Durante as festividades da Festa de São Jorge, tivemos a apresentação de algumas corimbas que não eram escolas, a primeira era a corimba do Templo Espiritualista e Confraternização São Benedito, que era comandada pela minha mãe de Santo Mãe, Laura Rachid, tínhamos a Corimba Pombinho Branco, da Associação Paulista de Umbanda, a corimba do Templo de Umbanda Ogum Beira Mar, Mãe Maria de Lourdes, e a corimba do Templo de Umbanda Pai Xangô da cidade de Guarulhos. Pois é meus irmãos, quantas escolas de corimbas eu já apresentei quantos festivais participei, acho que um dos maiores foi feito pela Associação Paulista de Umbanda junto com o Souesp, na coordenação de Pai Demétrio Domingues, que foi o primeiro encontro de Corimbas, da cidade de São Paulo, realizado no Ginásio do Pacaembu, completamente lotado para este evento. Hoje temos nosso irmão Marcelo Fritz na cidade do Rio de Janeiro, somando junto com os Paulistanos, na apresentação do Atabaque de Ouro, e muitos outros festivais e encontros de corimbas bem organizados, como o encontro de médiuns o da FENUG, na cidade de Guarulhos que já está em seu sétimo ano de festividades.

A todos aqueles que tocam tambor, o meu grandioso SARAVÁ.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ORIXÁ TEMPO! SALVE TEMPO! ZARÁ TEMPO!!!


Hoje me lembrei de um orixá pouco divulgado: TEMPO. Orixá que comanda a natureza. Zara Tempo no outono quando esta terminando o verão, Zara Tempo no inverno quando tudo está frio e nebuloso, Zara Tempo, na primavera quando as flores reaparecem e os pássaros começam a cheirar seu doce perfume e logo chega o verão.
Tempo Zará, e se completa mais um ciclo, para tudo isso precisamos de tempo. Precisamos de Tempo para nascer, crescer, viver e até para morrer temos o Tempo certo.
 Orando para o Tempo, tempo me disse: “ Zara que o Tempo Zará, espere que sua hora chegará, o Tempo certo virá”. Nos meus momentos de desesperos, nas minhas angustias, na minha solidão, Tempo me diz: “tenha calma, que só com tempo a gente chega lá, não queira chegar antes do Tempo”, então sem Tempo não temos o Tempo.
 Sempre teremos os Tempos ruins e os Tempos bons, quando tiver tempo ore por Tempo, para que nosso Tempo de Paz, Alegria, Harmonia e de Amor possa chegar. Há muito tempo aprendi uma cantiga que quando posso canto até hoje:
“Quando o Tempo virar...
 Quando o Tempo virar...
 Quando o Tempo virar meu Deus do céu!
 Eu não sei o que será!”
 Nunca sabemos quando o tempo estará bom, então aproveite o Tempo.
O tempo é tão importante que ele é um Orixá, tem um dito que diz: “O TEMPO DÁ, O TEMPO TIRA, O TEMPO PASSA E A FOLHA VIRA”, muitas vezes precisamos que o tempo nos seja favorável, e outras não. O Quero dizer é que precisamos de tempo curto e longo, com o bom uso do Tempo, muitas coisas se modificam, ou podemos modificar. Tempo Zará é a Divindade da vida, do crescimento e da evolução.
Peço a Tempo a Ogum e ao Nosso Glorioso Pai Oxalá que abençoem a todos vocês.
Zara
Que Zara Tempo, que Tempo Zará, Olorum Modupé!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

UMBANDA TEM FUNDAMENTO



Certo dia estava, em uma casa de candomblé, esperando recomeçar o toque e ao meu lado estavam algumas pessoas, todas bem alinhadas com estas roupas de festas, abatas um mais bonito que o outro, os fios de contas então, nem sei dizer a que nações pertencem de tão ornamentados e coloridos, mas o que mais me chamou a atenção foi quando um deles fez o seguinte comentário: “olha lá, vem chegando o povinho da UMBANDINHA”, e apontou para a porta, confesso que fiquei abismado com tal comentário, pois vinha adentrando ao barracão, uma senhora negra, muito bonita, com um fio de conta de Yemanjá, no pescoço, com sua roupa branca bem arrumada e sorrindo para todos ela dizia: “boa noite meus irmãos, venho aqui prestigiar a festa e trazer o meu sarava”. Aquela pessoa que fez aquele comentário maldoso, nem sequer olhou para a mãe de Santo da Umbanda, fiquei me perguntando, o porque este termo chulo “ Umbandinha”?
Será porque eles acham que a umbanda é uma religião pequena, uma religião de ninguém? Estranho, tal comentário eu tenho o maior carinho pela minha religião de Umbanda, tenho muita fé nas nossas entidades, Caboclos, Pretos Velhos, Boiadeiros, Baianos, a linha de nossas crianças, e o infeliz a chama de Umbandinha, lamento a atitude das pessoas que não reconhecem a nossa religião. Bom, a mãe de santo entrou participou da festa e eu não fiz comentário algum pelo acontecido, ainda mais porque não estava na minha casa, e era um convidado como outro qualquer, acabou o candomblé , começaram a servir o ajeum, e ficou tudo por isso mesmo.
Como faço parte da diretoria da federação, sou frequentemente convidado a participar de várias festas de nossa religião, foi ai que recebi o convite para participar de uma festa de caboclos num terreiro de Umbanda. Chegando La deparei com um terreiro muito bonito, com seu altar todo enfeitado de flores, o chão forrado de folhas que exalavam aquele suave perfume de eucalipto, o corpo mediúnico cada um em seu lugar, todos de roupa branca esperando o inicio dos trabalhos, que se deu pela defumação, ai fizemos as preces e os atabaqueiros começaram a tocar e cantar para a chegada dos caboclos, a festa estava no auge, quando de repente me viro, e vejo ao meu lado, aquela pessoa que tinha feito aquele comentário irônico “do povinho da Umbandinha”, incorporado num caboclo, tal visão me causou espanto, e me veio a interrogação: O que uma pessoa do Candomblé que não cultua “Egun” estava ali incorporada com caboclo e que segundo ela é uma Umbandinha? Não deixei por menos, fui até o caboclo e o cumprimentei dando-lhe um abraço o qual me foi retribuído da mesma forma, e o caboclo me disse que ali ele estava em casa, pois foi o primeiro lugar em que ele incorporou aquele médium, foi na Umbanda, e foi batizado como caboclo Pena Verde, ai ele me contou a história da pessoa em que ele estava incorporado, que há tempos atrás, ficou muito doente, e sua mãe recorreu a tudo quanto foi médico e nada de ser curado, foi ai que a aconselharam de leva-lo a um terreiro de Umbanda, chegando ao terreiro de Umbanda, a mãe de santo estava incorporada com um preto velho, e a mãe aflita, disse ao preto velho que não sabia mais o que fazer, pois já tinha levado seu filho em tudo quanto foi lugar e ninguém sabia o que o filho dela tinha, o preto velho pediu calma aquela mãe desesperada, e disse que na fé de Zambi, seu filho iria sarar, e começou a benzer a criança que depois de alguns dias ficou completamente recuperado, foi ai que esta pessoa iniciou na Umbanda e começou a trabalhar comigo o caboclo Pena Verde. Diante daquela narração do caboclo fiquei mais uma vez feliz em saber que nossa Umbanda tem fundamento, e continua fazendo suas curas e caridades. Mais o que infelizmente acontece, é que  as vezes as pessoas saem de nossa Umbanda, vão para outros segmentos , Candomblé, Catolicismo, etc.; e esquecem do seu passado se esquecem que iniciaram na Umbanda. A maioria dos pais e mães de santo de Candomblé, que conheço iniciou sua caminhada na Umbanda e eles não têm vergonha de falarem de seu passado, enquanto isso algumas pessoas ainda tratam minha querida religião, de Umbandinha.
 Meus irmãos, não se esqueçam: Umbanda tem fundamento.
 Seja qual for a sua religião é importante respeitar todas as crenças e seus fundamentos.
 Saravá !!!!!!! 
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