BIOGRAFÍA DE SÃO JORGE “O CAVALEIRO ILUMINADO”

JORGE – Nascido na Capadócia ( Situada na Ásia Menor, fazendo hoje parte da Republica da Turquia).

Jorge tendo como exemplo a bravura do pai seguiu a carreira militar ingressando no Exército Romano.

O pai de Jorge entrou no exercito romano, por curiosidade e para poder conhecer outras regiões. Porém tornou-se hábil soldado dado a sua nobreza e posse, seu posto no exercito romano era de destaque fazendo parte do comando. Morreu em combate.

Sua mãe nascida na Palestina, pessoa cristã de modos humildes.

Após a morte de seus pais, Jorge mudou-se para a Palestina (um desejo espiritual de ficar mais perto dos lugares santos) onde ingressou no Exército do Imperador Diocleciano.

O combate com o dragão ocorreu antes do seu ingresso no Exército

Romano. Existem duas versões desse combate.

a)    Ao passar por um reino observou que estava deserto, havendo somente uma moça que chorava aflita. Enquanto a jovem contava sobre a ameaça do Dragão sobre o reino. O dragão surgiu e foi travada uma luta sem trégua e Jorge venceu.

b)    Jorge ao passar pelos pais tomou conhecimento que um dragão afligia o povo. Para que o dragão não invadisse a cidade o povo oferecia as ovelhas e outros animais, para que o dragão se alimentasse. Ao terminar o rebanho começaram a oferecer seres humanos até que chegou a vez da filha do rei ser oferecida. A aflição do rei fez com que Jorge penalizado oferecesse sua ajuda. Jorge ofereceu-se para eliminar o Dragão. O rei forneceu as armas e equipamentos. Contam que antes do início do combate Jorge fez uma prece a Deus e saiu vitorioso da luta.

As biografias sobre Jorge contam que o Imperador Diocleciano

Sabia que Jorge era cristão. Mas sentia que ele tinha uma força especial algo de divino.

JORGE era kribones (chefe no Exercito de mil soldados). Pegou fama nas guerras até que foi chamado de Chefe Glorioso.

 Diocleciano foi o ultimo Imperador a perseguir os cristões. A missão de seus exércitos era conquistar reinos e converter o povo a religião oficial do reino. Que adoravam a vários deuses.

Diocleciano vendo seu reino ameaçado pelos Justos, (Cristãos) em uma reunião com os Senadores, dos Principais do povo, dos Capitães em destaque em seu exercito. Diocleciano anunciou que deveriam se perseguidos os cristões que não se convertesse ou propagasse o cristianismo.  Nessa reunião estava presente O cavaleiro Jorge, que diante do consenso de todos de banir os cristões da superfície da terra, sozinho tomou a defesa da honra de Deus contra todos, confessando que Jesus cristo é Deus Verdadeiro.

Por sua religião sofreu perseguição maltrato e torturas. As mais cruéis que se possa imaginar, mesmo assim ele não sucumbiu e nem desistiu de defender sua fé. Por sua fé inabalável superou as torturas, na maioria das vezes elas eram aplicadas em locais públicos. Ao afirmar sua condição de Cristão, resistindo com a proteção divina, fez com que pessoas se convertessem a fé cristã.

No ano 296,  resolveram cortar a sua cabeça  o  local, onde foi assinado ninguém soube, mas seu corpo foi levado em segredo pelo seu fiel criado até a cidade de Deus (allah) na Palestina foi enterrado e no lugar  virou uma igreja em seu nome. O DIA 23 DE ABRIL É FERIADO NO ORIENTE POR SER O DIA DE SÃO JORGE.

 Na época das cruzadas, a imagem de São Jorge figurava nos escudos dos generais e comandantes das expedições, desde então já considerado o Patrono da Cavalaria.

IGREJAS                                      

Existe na Europa, África, Oriente Médio e América

Na Inglaterra existem mais de 60 igrejas dedicadas a São Jorge

Brasil

Temos uma em Ilhéus

Uma na Bahia

No Rio de Janeiro (Rua da Alfândega)

(Em Porto Alegre Av. Bento Gonçalves)

Santo glorioso dos mártires, Jorge o glorioso nobre vestido de vitórias. O mártir de cristo, o glorioso e nobre na realidade Jorge.

Na Umbanda OGUM, SINCRETIZADO COMO SÃO JORGE é considerado o Patrono.

Sua cor é o Vermelho e o Branco

Com sua ajuda a religião cresceu em nosso país sendo hoje em dia respeitada por autoridades civis e militares e admirada por estrangeiros.

Antes de começar os trabalhos espirituais nos Templos de Umbanda é para ele que se canta.  Sua falange poderosa toma conta dos espíritos sem luz e fazem a ronda durante os trabalhos.

Em nosso dia a dia sempre pedimos a ele para nos proteger e nos ajudar em nossas batalhas.

Em qualquer situação de perigo chamamos seu nome. Somos socorridos imediatamente.

Dia 23 de Abril em todo Brasil os templos de Umbanda o homenageiam.

No Rio de Janeiro dia 23 de abril é feriado e na sua Igreja (na rua da alfândega) inicia a comemoração as 06h00min horas com o toque dos clarins e durante todo dia são realizadas missas, com a presença de milhares de fiéis.

Em São Paulo a União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, realizou por cinquenta anos consecutivos, uma das maiores festas em homenagem a São Jorge, no ginásio do Ibirapuera, onde milhares de umbandistas foram homenagear a este glorioso orixá, patrono da Umbanda.

Oração

Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre.

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.

Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.

Jesus Cristome proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus,  em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnaise espirituais e de todas sua más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverema ter um olhar sequer que me possa prejudicar.

Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Amém.

Ogan Juvenal: Um homem em prol da nossa religião

Ogan Juvenal e Pai Jamil Rachid

Ogan confirmado há mais de 20 anos, pelo Pai Jamil Rachid, sendo neto de Tata Fomotinho da Nação Jeje Mahin;

Como umbandista, acompanha seus pais desde os 7 anos de idade onde começou a tocar atabaque;

Presidente do Templo de Umbanda dos Caboclos Ventania e Caxambu, fundado em 10/01/75, onde a dirigente espiritual é a sua mãe, Otacília Firmino dos Santos;

Coordenador Geral da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil há 25 anos, porém há 30 atuando diretamente nesta Federação;

Presidente dos Legionários da Umbanda, desde sua fundação em 05/03/89, que tem como trabalho principal, estar à frente nos eventos religiosos, como a Festa de São Jorge, no Ibirapuera e Festa de Iemanjá, na Praia Grande;

Coordenador Geral da Liga das Mulheres Umbandista do Brasil, desde sua fundação;

Coordenador Geral da União Municipal Umbandista de Guarulhos, já no segundo mandato;

Membro do CONUB - Conselho Nacional dos Umbandistas do Brasil;

Presidente do Conselho do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo, onde atua diretamente há mais de 15 anos;

Hoje com 51 anos, e uma vida dedicada a Umbanda e o Candomblé, sabe exatamente quais são as angústias e sofrimentos que um religioso passa para pode ter e manter seu Templo e, acredita que precisamos nos unir num movimento maior, para dignificar nossa Religião, acabar com o preconceito e dar condições aos religiosos de cultuarem os Orixás com o amor que eles merecem.

Ogan Juvenal é um homem que por onde passa leva consigo a Bandeira da nossa Umbanda, e o mais importante em especial é o seu amor pela religião.

Seu currículo é extenso. Um homem de muita luta, força, determinação, coragem e dignidade, está sempre ativo e afrente de tudo que se refere às religiões afro-brasileiras seja na Umbanda ou no Candomblé...

Sempre preocupado em discutir assuntos de interesse da religião, mostrou-se sempre presente em assembleias e encontros. Conheça algumas de suas participações:

No dia 23 de novembro de 2009 Ogan Juvenal representando o Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo – SOUESP participou do Primeiro Seminário da Integração do Povo de Santo para os Direitos Humanos, realizado na câmara municipal de são Paulo. Onde assuntos relevantes foram abordados, sempre lembrando a importância de unir forças entre as diversas vertentes da Umbanda e do Candomblé, formando uma só voz na luta pelo respeito ao Povo do Santo.

Onde também foi ressaltada a importância do orgulho umbandista/candomblecista.

Assumir a própria religião é um primeiro passo rumo ao reconhecimento e o respeito pela mesma.

Na homenagem aos sacerdotes de matrizes africanas e homens ilustres realizadas pelo Portal do Candomblé, em alusão ao Dia dos Pais, no dia 12 de agosto de 2010, Ogan Juvenal foi uns dos ilustres homenageado na Alesp , no auditório Franco Montoro da  Assembleia Legislativa de São Paulo e no dia 13 ele esteve presente no lançamento da  Campanha “Quem é do Axé diz que é” no Teatro Adamastor, na cidade de Guarulhos, realizado pela Associação de Candomblé, Umbanda e Espiritualista de Guarulhos. O evento contou com a presença do prefeito Sebastião Almeida, Sra. Edna Roland, coordenadora da Igualdade Racial do Município, Sr. Helio Arantes, secretário da Cultura de Guarulhos, Egbomy Conceição Reis do Ogun, do INTECAB, membros do Fórum das Religiões, além de lideranças e adeptos das Religiões de Matriz Africanas.

Ogan Juvenal esteve presente como Presidente do Conselho do SOUESP na homenagem que a FENUG fez á Mãe Norma de Iansã pelo apoio dado na fundação desta federação, que vem sendo tão bem sucedida dentro da cidade de Guarulhos. Contando com o apoio da LIMUB (Liga das Mulheres Umbandistas do Brasil) E vem prestando junto à comunidade UMBANDISTA, um serviço de utilidade pública de grande importância para nossa querida Umbanda.

Como Tema: “Novos Conceitos nas Religiões de Tradição - Umbanda e Candomblé”

Ogan Juvenal participou do 1º Seminário das Religiões Afro-Brasileiras realizado no dia 19 de setembro de 2010 em São Bernado do Campo.

No dia 21 de novembro de 2010 Participou do Seminário Umbanda e Candomblé no Adamastor O Seminário foi promovido pela ATUCAG e o Fórum Municipal das Religiões de Candomblé, Umbanda e Espiritualistas de Guarulhos.

Um dos temas a serem discutidas e encaminhadas propostas foi a Regulamentação do uso dos cemitérios.

Mesa 2 : A Religião na Atualidade : 102 anos de Umbanda

Mediador: Ogan Oscar - Federação Núcleo Umbandista de Guarulhos - FENUG

Expositor: Ogan Juvenal - União Municipal Umbandista de Guarulhos – UMUG

A organização do Evento foi feita pela Associação dos Templos de Umbanda e Candomblé de Guarulhos e Fórum Municipal das Religiões de Candomblé, Umbanda e Espiritualista de Guarulhos. Com o apoio da Secretaria de Cultura.

Ogan Juvenal apoiou do O Movimento Chega!!! Guerreiros do Axé. Movimento de conscientização e mobilização política, fundado em 07 de setembro de 2005, que tem como principal bandeira à luta contra a intolerância religiosa, racismo, preconceito e exclusão social.

Ele esteve também presente na Plenária Livre das Religiões de Matriz Africanas, no Ilê do Babalorixá Francisco de Oxun. O Objetivo principal foi de discutir propostas que possam defender os terreiros e a comunidade dos adeptos dos cultos afros, dos ataques discriminatórios que têm como raiz o racismo. Também de levantar políticas públicas que permitam a inserção dos terreiros no reconhecimento de Templos sagrados que precisam de apoio dos Poderes Públicos para cumprir suas funções sociais.

Como eu já disse seu currículo é extenso, sua lista de participação em nossa religião é grande, entre essas participações existem outras mais nesses longos anos de luta por nossa religião.

Diplomado, condecorado, respeitado dentro da religião Ogan Juvenal continua a sua luta e para que possamos ganhar mais força contamos com a ajuda e o apoio de todos. Lembrem-se sempre deste nome: OGAN JUVENAL, na Luta por Dignidade, Respeito e Liberdade de expressão, carregando sempre a nossa Bandeira.

Assessora de imprensa e secretária.

Mislene Lopes

(11) 8381-5761

Você conhece Juvenal Santos?

Por Edvan de Ogun:

Sou Umbandista e como só posso falar por mim, meu Templo é minha cabeça, meu Ori, minha coroa, formada pelo Caboclo Mata Virgem, Ogum Beira Mar e seus Falangeiros. Sem mais delongas quero falar de um irmão do Axé e há algum tempo, amigo pessoal, mas nem sempre foi assim.

Aconteceu comigo! É comum as pessoas rotularem e estigmatizarem uma pessoa por conta de suas principais características de atuação social, profissional, políticas e até mesmo religiosa.

Não diferente de todas as religiões, nossa Umbanda Querida tem o seu valor e o seu propósito filosófico e religioso no esquema Divino de evolução da humanidade. Com todo respeito e referencia aos nossos antepassados e aos nossos mais velhos que marcaram a nossa história, levando a nossa Umbanda ao seu lugar de origem determinado por Deus, Zambi.

Depois de conhecer Juvenal Santos, a figura estigmatizada do “Ogan Juvenal,” ficou secundaria, pois, Juvenal Santos me mostrou que infelizmente ao contrário do que muitos pensam no nosso meio, não é a pompa e ou a posição hierárquica que identificam e patenteiam os verdadeiros lideres, seja na religião, no trabalho ou na política.

Há quem prefira o “Ogan Juvenal” estigmatizado pela sua história como líder de cerimônia e defensor dos interesses das religiões Afro-Brasileiras no cenário religioso do país. Ótimo meus irmãos e amigos, mas sugiro que procurem conhecer também o Juvenal Santos que trata com o mesmo zelo e respeito, o velho e o novo, o sábio e o imponderado, o seu Zé Pelintra e o “seu Zé Ninguém.”

Quero deixar aqui meu total e irrestrito apoio às idéias e trabalho do nosso amigo e irmão, Juvenal Santos.

Meu fraterno abraço, a todos. Axé!

Exu e Pombogira

Laroiê, Mojubá, esta é a saudação que damos a evocar este Orixá, sim Exu é um Orixá muitos não o consideram como orixá, dando a entender que Exu é um ente que só pratica o mal, mais não é nada disso.

Exu é um Orixá kekere (pequeno), por quê? Tudo isso se deve a suas teimosias e brincadeiras, não levando a sério aquilo que Olodumaré, Orixá maior lhe determinou.

“Os Deuses Orixás” vivem no orum, ou seja, vivem no céu, e de tanto os seres humanos que vivem aqui na terra suplicarem aos Deuses, Olodumaré designou que Exu viesse para a terra onde ele teria a missão de ser o intermediário entre os homens e os Orixás, ou seja, levar as súplicas e pedidos, dos seres humanos até os Deuses.

Ao chegar a terra, Exu foi tratado como um rei, todas as pessoas da aldeia vieram fazer suas homenagens a Exu o mensageiro, então como foi determinado por Olodumaré, todos os pedidos dos seres humanos teria que ser feitos primeiro para Exu e ele levaria os pedidos até Olodumaré que iria determinar para qual Orixá iria o pedido solicitado, pois cada Orixá tinha sua missão.

Com o passar do tempo Exu começou a ignorar as ordens de Olodumaré, e não estava mais levando os pedidos até Olodumaré, sendo que ele já se achava competente em resolver os problemas solicitados. Ai onde tudo começou, ou seja, ai onde começou toda a confusão.

Pois como Exu era somente um mensageiro ele não tinha a capacidade de resolver os problemas da mesma forma que os Orixás, sendo que começou a fazer a maior bagunça nas aldeias, invertia os pedidos ,quando uma pessoa pedia uma coisa ele dava outra, se lhe pediam para cair chuva para ajudar na lavoura, ele mandava o maior sol, sendo que, com um sol imenso, morria toda a plantação, os aldeões ficaram desesperados, pois se Exu era o mensageiro como suas solicitações iriam chegar até Olodumaré, que achava que estava tudo bem aqui na terra. Foi então que um dos aldeões teve a ideia de juntar todos os moradores, e em conjunto fizeram uma prece, para que Olodumaré pudesse ou tomar conhecimento do que estava acontecendo aqui na terra.

Quando Olodumaré tomou conhecimento do que estava acontecendo, imediatamente comunicou ao Orixá Ogum, que se prontificou em ver pessoalmente o que estava acontecendo aqui na terra.

Chegando a terra , Ogum começou investigar com as pessoas o que realmente estava acontecendo, sendo que em cada relato ele tinha uma decepção para com Exu, que até então não sabia que Ogum estava na terra para saber dos fatos.

Quando Ogum chegou à aldeia que Exu morava, ele já tinha conhecimento que os Deuses tinham enviado Ogum aqui para terra, e resolveu desafiá-lo, pois Exu e Ogum eram dois Guerreiros e lutavam muito bem, foi ai que começou uma das maiores batalhas entre orixás, Ogum saiu vencedor, e Ogum recebeu o titulo do senhor das guerras e das batalhas.   

Ogum reconheceu que Exu também era um grande guerreiro, e lhe deu o privilégio de usar o facão e as armas de guerras quando for necessário.

Por ser um Orixá que gosta de causar confusão, Exu foi proibido de frequentar as festas dos Orixás, sendo que ele será o primeiro Orixá a ser saudado e servido e logo após ele se retira do recinto e fica do lado de fora tomando conta, para que nada de mal possa acontecer.

Exu faz o erro virar acerto, e o certo virar erro.

Exu é o guardião dos templos, das casas, das cidades e das pessoas, por esta razão é que nada se faz sem ele e sem lhe darem suas oferendas, antes de qualquer outro orixá, para neutralizar suas tendências e provocarmos mal entendidos entre os seres humanos, e em suas relações com os deuses.

Exu teve várias brigas com outros orixás, nem sempre saindo vencedor.

Hoje em dia o que mais me aborrece, é quando estou num terreiro, num trabalho de esquerda: Exus. E alguns Ogans ou mesmo Pais e Mães de Santo, cantam pontos denegrindo a imagem dos Elegbaras, nossos Exus, insinuando, que todos os Exus são alcoólatras e mau caráter e todas as Bombogiras são vadias.

Isto é uma inverdade meus irmãos, os Exus são entidades de luz, e de muita luz, e que em conjunto com nossos Caboclos e Pretos Velhos, não esquecendo a corrente de Ogum, esses Exus trabalharam muito para a evolução de nossa querida Umbanda.

Existe tanto pontos bonitos de Exus e Bombogiras, meus irmãos, pontos de evolução, pontos de firmeza para o terreiro, pontos de descarrego, etc... E certas pessoas resolvem cantar pontos que humilham nossos Exus e a nossa religião.

Vou transcrever aqui, um ponto deixado pela Bombogira Maria Padilha, entidade esta que tenho o maior carinho e respeito.

“Canavial balanceou é Orixá

 Maria Padilha na encruza é Mojubá

 Nas águas da Oxum vou me banhar

 Lá na encruza Padilha é Mojubá

 Pro moço que ta tocando eu vou dançar

 E dançando minha história vou contar

 Ogum venceu batalha, Xangô sentenciou.

 Maria Padilha é Mojubá, Padilha eu sou.”

      

Laroiê Exu,  Laroiê Bombogira,  Laroiê Maria Padilha

                                                                                                  Mojubá